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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Síntese de um Projeto Provavelmente Revolucionário para o Ensino Médio


Estamos cansados. Eles estão cansados. Traumas desnecessários, preocupações prematuras, antecipadas, agonizantes e sufocantes como este início de texto. A cabeça de qualquer estudante que inicia uma jornada rumo ao desconhecido que é o Ensino Médio, está prestes a danificar, parar. Os melhores são aqueles que têm o autocontrole e os que estão em desvantagem são os desorganizados, os eternos atrasados ou acomodados, seja por culpas deles ou não. Digo, as desculpas são dadas a todo o momento, os estudantes recebem um apelido temporário diabólico: vestibulando. Será eu que estou traumatizado, ou você está me entendendo plenamente?

Certas coisas deveriam mudar. Esta frase é muito clichê. Várias coisas deveriam mudar. O mundo ideal não é esse. Muito menos a educação brasileira vigente. 

Não negarei o título e serei breve. Afinal, você vestibulando, não tem descanso, não deveria estar vendo coisas alheias na internet, pois no fundo do seu coração existe um incômodo que irrita você. Tenho certeza que é essa a pressão social de você ler o que não gosta, estudar porcarias que serão esquecidas e servirão apenas como arquivos temporários de um computador. Depois, será removido, culpa de sua falta de interesse justa que justifica os seus próprios interesses.

Será minha teoria explanada acima, uma das causas da deficiência na educação brasileira?  Quero dizer, uma barreira para a evolução na educação?

Você consegue enxergar junto comigo certa falta de objetividade nesse sistema?

Quem lutará pelo surgimento de uma democracia na educação? 

Felizes aqueles que viverão nesse novo sistema, até então utópico!

Nesse sistema, o estudante escolherá estudar aquilo que tem aptidão, o que ama. A dedicação, o conforto e a satisfação o levarão à extrema eficácia, o profissionalismo vai existir com gosto, o esforço desnecessário será apagado da história, as pessoas serão mais felizes, reclamarão menos, farão mais, agirão, estarão no seu pódio justamente e só fracassarão aqueles desinteressados pelo conhecimento, os desprovidos de sonhos e projetos. 

Essa seria uma educação ideal, o poder escolher o caminho desde cedo. Seria possível uma reforma? Seria possível essa revolução no temeroso Ensino Médio, terror de muitos, lucro de muitos cursinhos e psicólogos? Não me julgue como dramático, pois pelo menos você me entende, não é?

                                                                                                                                       
                                                                                                                                Kako Menezes

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