Páginas

domingo, 30 de janeiro de 2011

PIM - Pólo Industrial de Manaus: O Coração da Economia Amazonense!

O pólo industrial foi implantado em Manaus, capital do Estado do Amazonas, em meados da década de 60. O governo decidiu implantá-lo na região Norte do Brasil, até então um vazio demográfico, a fim de integrar a região ao restante do país. De 2005 aos dias de hoje, em 2011, o pólo obteve um expressivo nível de desenvolvimento, tanto econômico quanto tecnológico, frente à crise que atingiu o mundo inteiro entre 2008 e 2009. Esta é uma das vantagens que a capital do Amazonas obtém, pois a solidez do PIM é o maior aliado que temos economicamente e isso não nos fez sucumbir às adversidades econômicas.

O Pólo abriga mais de 500 indústrias. Predominam as de eletro-eletrônicos, com indústrias de alta tecnologia na área de televisores e informática. Outras indústrias que contribuem muito para a geração de empregos e o desenvolvimento são as do pólo de duas rodas. Este pólo é movimentado por montadoras e suas fornecedoras de peças, e muitas destas instaladas na própria cidade.

Atualmente, o PIM tem expectativa de maior crescimento devido ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), anunciado no começo de 2007. Com ele, o Governo pretende desenvolver o plano da TV Digital.

O PIM é sediado na Zona Franca de Manaus, onde as empresas são isentas de IPI, Imposto sobre Produtos Importados, e descontos parciais no ICMS, que variam de 55 a 98%, dependendo do produto. A importância do PIM e da ZFM é grande, já que os dois juntos geram emprego para a população e com isso diminui a degradação da Floresta Amazônica. Mas ainda não paramos para pensar o que seria da economia local sem o PIM. Por isso devemos procurar e pensar em formas alternativas para gerar empregos em nossa cidade.


Japa Ramos

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O teatro da diplomacia




Começa o primeiro ato...
“Ao olharmos para o futuro, o que é necessário, eu acredito, é um espírito de cooperação que também seja de competição amigável. Em áreas como as que acabei de mencionar, nós vamos cooperar, forjando parcerias e fazendo progressos que nenhuma das duas nações poderia conquistar sozinha”.
Essas frases são uma parte do “discurso” de Obama, há pouco mais de uma semana, sobre a relação dos EUA com a China. Relação essa que, aparentemente, mudou.
E algumas mudanças são simplesmente difíceis de serem realizadas (só não tão difícil quanto dizer quem é gay e quem não é em Ti Ti Ti ou quanto fazer uma pantomima de Lua Nova – ainda mais se você não assistiu ao filme). Essa é só mais uma delas.
Muito ainda há que ser acordado pelas duas representações, mas largos passos já foram dados e nenhum deles maior que as pernas. Certamente, a desvalorização do iuan é algo que preocupa não só o presidente americano como todos os americanos e todos os países que competem no mercado internacional com a China. Além de injusta no último, sobrecarrega a população chinesa, que, em sua maioria, ainda vive na pobreza, ganhando pouco e produzindo muito. E isso por motivos patrióticos pelos quais “o fortalecimento da nação é mais importante que as necessidades pessoais. Viva o dragão asiático! Viva a China! Viva aos direitos humanos!”

Direito humano, inclusive, é o que não teve Gregor Samsa, por exemplo. Aquele mesmo, da “Metamorfose”. Depois de se transformar em um inseto gigante, o garoto foi desprezado e enojado pelos pais. Os analistas da obra de Franz Kafka dizem que Gregor morreu. E depois da transição ao bicho, ele teria renascido. Será que é isso que significa mudar: morrer e depois renascer? Essa mesma constatação foi feita por Paulo, na sua segunda carta à igreja de Corinto e, principalmente, na carta aos gálatas, quando o apóstolo diz que a principal virtude do ser humano é se tornar “nova criatura”. Allan Kardec já disse que “a lei é nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre”. Embora num contexto obviamente diferente, Barack e Hu deveriam dar ouvidos ao espírita. Se mudar é morrer e nascer de novo, “Morra o dragão asiático! Morra o xerife! Morram os direitos humanos dos xing-ling!” – Para que renasçam e progridam para sempre, amém!
Pausa em analogias religiosas e esquisitas. Fim do primeiro ato. As cortinas se fecham. Intervalo para o cafezinho.
10 minutos depois, as cortinas voltam a se abrir. Começa o segundo ato...

“Está demorando demais/ Eu poderia estar errado/ Eu poderia estar pronto/ Mas se eu seguir os conselhos do meu coração/ Eu deveria aceitar, ele ainda está quebrado/ Eu estou em conserto”.

Poupemo-nos do romantismo da boa In Repair, de John Mayer e percebamos que ele admite: está em conserto, está sofrendo alterações. John Mayer morreu. Bom, pelo menos, o do rock acústico. Nasceu o do blues com soft rock e gotas de jazz. Sabe o que o cantor e músico tem a ver comigo, com você, com Obama e com Hu Jintao (além de achar a Jennifer Aniston uma gata)? Ele “renasceu das cinzas” (e olha que não é nenhum x-men).

E esse foi o sinal que o presidente chinês deu quando afirmou, pouco antes da viagem aos EUA, que aplicaria mais flexibilidade à taxa de câmbio: o de que a paz entre as potências renasceu. Aparentemente, as duas forças estão dispostas a colaborar para um bem “comum”. Isso é um milagre! O apóstolo Paulo que o diga!

Aliás, por falar em busca de bem comum, os mesmo líderes afirmaram que topam cumprir as propostas das COP’s de Copenhagen e de Cancún. “Morte ao dragão! Morte ao xerife! Vida longa às fenixes e ao planeta Terra!”

Essa postura da diplomacia sino-americana está sendo aplaudida no mundo todo (acredite! Até na China!). E se isso vai ser bom para o Brasil, só o tempo vai dizer, mas é provável que sim, mesmo que nossa relação comercial com os chineses ainda seja mais forte. Não se esqueça de que nosso país também está “in repair”.

Fim do segundo ato. O terceiro é só outro dia. O Arlequim que nos desculpe.
Marvin Bessa

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Manaus x Internet - Capítulo 1

Tudo tem um porquê. A cidade de Manaus justifica seu atraso tecnológico através de fatos concretos. Desculpas baseadas nas análises estruturais. A geografia não contribui. Estamos isolados! Entendamos:

Descartemos a internet dos barulhinhos bizarros, a antiga Internet discada. A banda larga salvou os manauenses do pesadelo para o bolso daqueles que precisavam do mundo digital. Nos anos 2000 Manaus eleva os serviços da sua única operadora* de Internet à categoria "monarquista". O monopólio iria durar muitos anos até outro louco dar as caras por aqui. A famosa internet de 100kbps, entenda esse número ridículo dividindo-o por 8 e terá a velocidade de download**. Não pretendo subestimar os tempos antigos, afinal, estamos evoluindo, entretanto, é importante lembrar o martírio que era baixar um arquivo digital, seja uma música, uma foto. Até documentos doc. (Word) tínhamos que esperar vários minutos. Porém a novidade que comandava sozinha o ramo na cidade, oferecia o privilégio do acesso à Internet sem ocupar o telefone, incrível hem?
Logo depois ela evoluiria oferecendo planos de 150 e 200, com seus respectivos preços absurdos.

Ao contrário dos que muitos pensam, surge em meados de 2003 a empresa com uma letra a menos, detentora de planos para celular e que mantém relações amorosas com o filho do ex-presidente. Ela oferecia alguns "kb à mais" para "kbar com nosso bolso de uma vez por todas". Era impressionante o absurdo. Um assalto. Uma Internet de 600 kbps que um cidadão de São Paulo teve na década passada, custava mais de 500 reais. Para esclarecer minhas comparações, vamos logo para os dias atuais, afinal, foram nos últimos 3 anos que as alternativas significantes apareceram.

Hoje, se você acessar o site da nossa NET-A, verá que temos a felicidade de poder contratar a Internet dos sonhos do manauara, aquela que você consegue ver o Youtube sem esperar, que nos faz sentir digno de navegar na web. Porém, a condição estabelece limites e prioridades. Quem tem dinheiro, conhece o sabor, quem não tem, procure um modem. Claro né? Agora, observe. Com o preço da nossa Internet de um 1 Mega, poderíamos contratar a internet de 20 Megas em Sampa. Exato! A terra da garoa está 20 vezes na frente do coração da floresta. Isso nos meus humildes cálculos.
Mas seria injustiça minha comparar nossa terra ainda crescente com o coração do Brasil! Até porque é um problema comum na nossa região. Peraí! Para Belém não! Esta questão fica para o capítulo 2 pois eles têm vantagens.
Todavia, contam pelos becos que uma novidade chega por aí, como sempre em Manaus, alguma coisa está chegando e as possibilidades são muitas e todas. Viva a fibra ótica? Chegou pela Venezuela? Será verdade? Ou será mais uma empresa de satélites nos iludindo? Será a empresa das duas letras dando a cara novamente como possibilidade para o alívio do nosso bolso? Será a revolução da nossa internet popular? 
A publicidade poderosa está avisando. Corra enquanto é tempo, pois depois que todo mundo entupir o presente do ano, eles vão culpar a infraestrutura. Afinal, estamos ilhados.

Continua...
* Explicitamente, evitei mencionar os nomes das empresas.
** Se você possui um plano de 250 kpbs, sua velocidade de Download, que é a informação que importa, atinge no máximo 30KBPS. A internet de 1 Mega em Manaus atinge 128KBPS

Kako Menezes


sábado, 22 de janeiro de 2011

Momento Político Manauara


Vivemos em clima de festa neste início de ano, a candidata à presidência de preferência popular ganhou e os regionais também. O que poucos observam são os problemas que se arrastam pela cidade. O trânsito, a cada dia que passa, está um caos. A infra-estrutura das ruas nem se fala. E a nossa política ? Continua a mesma dos tempos de Tenreiro Aranha, fundador da província.

Todos sabem o que ocorre nas secretarias municipais, estaduais e em todas as repartições públicas deste país e desta terra que não é de "ninguém". Por de baixo dos panos, o jogo do "troca" rola solto. É tudo um teatro, meus caros.

Aquele que achávamos honesto se entrega às sujeiras parlamentares. Poucos se salvam deste "prostíbulo". Por isso, caros, não nos empolguemos com essa falsa "troca" de candidatos e vejamos os problemas que continuam a afetar a nossa cidade. Além de toda  a falta de infra-estrutura, temos uma briga política pela construção do Porto das Lajes. Não quero de modo algum tomar partido de ninguém, mas observemos e vejamos o que cada lado tem para argumentar sobre a construção e não construção deste Porto, pois estes grupos de proteção à natureza são ferramentas de grupos políticos que usam a vontade e sagacidade de pessoas realmente preocupadas com o meio ambiente para se beneficiarem.

Olhemos e Observemos!

Trocamos os candidatos, mas o sistema é o mesmo!

Abraço!
                                                                                                                                  Japa Ramos

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Taí a influência!

Em 2011, as estrelas irão ofuscar a tristeza de não jogar no Maracanã, mas a válvula de escape chamada Estádio Olímpico João Havelange irá funcionar depois de ter apresentado o desfecho do espetáculo tricolor em 2010. Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, cada um com seus respectivos objetivos em 2011 entram no desafio para aumentar seus números, que é o que permanece nas rodas de conversas com o passar dos anos.

Sinal verde para o Campeonato Carioca 2011. O que isso tem a ver com a gente? Muita coisa. Para começar, vamos entender o que acontece por aqui.
O campeonato amazonense (isso mesmo, de letra minúscula),que antigamente tinha uma grande tradição no Estado e fazia lotar o antigo Estádio Vivaldo Lima (Vivaldão), há algum tempo se encontra em precariedade extrema, digamos que é insignificante perante a um cenário nacional visível de tradições. As causas básicas são óbvias; corrupção interna (externa e em todos os lados) e falta de investimentos. Entretanto é de se espantar que tivemos 94 edições e que o campeão da última edição seja de Itacoatiara (Penarol). Para os jovens de nossa época, procuremos em nossa memória e podemos lembrar do Tufão (São Raimundo) que conseguiu nos dar algumas alegrias. Eu mesmo vi o Tufão sendo Tricampeão da Copa Norte de 2001. Emocionante ou tosco?
O Nacional foi o primeiro a participar a série A do Campeonato Brasileiro (1972), entretanto, venceu apenas 4 vezes dos 25 jogos e depois de cairda série A, a torcida sumiu junto com o futebol. Segundo a melhor amiga do estudante (Wikipédia), a cobertura exagerada da mídia para clubes de outros estados e a falta de investimento levou o Leão da Vila Municipal para o buraco.

Desvalorizado porém brevemente com um estádio espetacular (FOTO), resta ao futebol amazonense lotar o SESI (capacidade de 5000 pessoas) para ver Jardel jogar. OU???? Ligar a nossa querida Rede Globo que nos mostra todo o ano o Campeonato Carioca (isso mesmo, de letra maiúscula).  Taí a influência! Podemos ver em nossa cidade inúmeras lojas do Flamengo e Vasco, torcida organizada dos 4 grandes do Rio e procure que você achará de clubes paulistas e até do Chelsea (Inglaterra)!! Desse jeito, é díficil discutir sobre sentimento regionalista assim como é díficil achar nas lojas uma camisa de um time do nosso próprio estado.


Observe, não estamos sozinhos nessa carioquização, mais 13 estados sem contar com o Rio assistem o mesmo campeonato. (FOTO)
Cada um com seus diferentes problemas e com um refúgio comum.

Tchau, Saudações Tricolores.

Kako Menezes.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A troca e o troca


                      
Esqueça Ronaldinho Gaúcho no Flamengo e a primeira eliminação do BBB. A questão que mais tem me intrigado é como se portará a nova chefa do Executivo brasileiro pelos próximos quatro anos. Os desafios da presidenta são muitos, mas as condições são parcialmente confortáveis. Se você conhece o jogo do “troca” (ou da mentira) vai entender o que tem se passado entre os meus miolos cerebrais (se não conhece, veja o vídeo abaixo, primeiro). Confira, agora, "A troca (de presidentes) e o (jogo do) troca":

Dilma: - Presidente Lula!

Diretor: - Troca!

Dilma: - Ex-presidente Lula?

Diretor: - Troca!

Dilma: - Companheirooo! Como vai? Tudo bem?

Lula: - E aí, companheira! Tá tudo ótimo. Sente-se, por favor. Vamos falar do seu mandato.

Diretor: - Troca!

Lula: - Vamos falar do Corinthians!

Diretor: - Troca!

Lula: - Vamos falar do MEU mandato. Quero dizer... porque você terá que continuar, certo? Foi o combinado. 

Dilma: - Claro! Claro! Se você não se importa, eu gostaria de começar pela economia, já que foi um dos grandes destaques do seu governo.  

Lula: - É verdade! O Meirelles adotou boas medidas para o controle da inflação e a “proteção” do câmbio. 

Diretor: - Troca!

Lula: - O Mantega mandou bem com o aumento de crédito.

Diretor: - Troca!

Lula: - Tanto Meirelles quanto Mantega fizeram seus trabalhos, né? Mas e você? Vai continuar com os dois? 

Dilma: - No Banco Central, entra Alexandre Tombini. Mas vou continuar com Mantega na Fazenda.

Diretor: - Troca!

Dilma: - Vou chamar de volta o Palocci pra Fazenda!

Diretor: - Troca! Pelo amor de Deus, troca! 

Dilma: - O Mantega vai continuar. Ei, vou chamar o Palocci pra Casa Civil. O que você acha?

Lula: - É uma boa.

Diretor: - Troca!

Lula: - Preferia o Zé Dirceu.

Diretor: - Pelo amor dos meus filhinhos, troca!

Lula: - Tá de bom tamanho. Mas, voltando pra economia, você acha que conquista a reforma tributária? Eu propus três vezes pro Congresso e não consegui.

Dilma: - Vai ter um problema: a ala dos “pê-ésse-dê-bistas” vai frescar por causa do ICMS de novo.

Diretor: - Troca!

Dilma: - Vão ter dois problemas: a ala dos “pê-ésse-dê-bistas” vai fazer pressão por causa do ICMS e até alguns governadores da nossa aliança vão reclamar.

Diretor: - Troca!

Dilma: - Não vai ter problema nenhum, companheiro! A gente já tem a maioria de que precisava no Senado. Mas, mudando de economia pra educação, eu prometi durante a campanha que erradicaria o analfabetismo. E vai ser tão difícil quanto a reforma política.

Diretor: - Troca!

Dilma: - Quanto entender o sucesso do Luan Santana.

Diretor: - Troca!

Dilma: - Quanto escrever UM LIVRO com a bibliografia de Justin Bieber.

Lula: - Poxa vida! Não sabia que era tão difícil assim!

Dilma: - Pois é, mas uma coisa é certa, Lula, vamos aumentar os investimentos públicos na área para 7% do PIB.

Diretor: - Troca!

Dilma: - O máximo que você investiu foi 4,5% do PIB, companheiro! Poxa vida!

Diretor: - Troca!

Dilma: - Vamos aumentar de 4,5 para 7% do PIB de investimento na área, companheiro!

Lula: - Poxa vida!

Dilma: - É!

Lula: - Companheira Dilma, não se esqueça da saúde. O PSF chegou a mais da metade da população brasileira, o SUS
ampliou seu atendimento em todo o país...

Dilma: - Eu sei, Lula. Não estou dizendo nada. É só que o investimento em educação não foi o merecido. Mas não adianta se orgulhar tanto por causa da saúde. A gente ainda vai fazer muita coisa. Também vamos melhorar os investimentos nessa área.

Lula: - E você querendo diminuir o gasto público!

Dilma: - É só gastar melhor, companheiro.

Diretor: - Troca!

Dilma: - É só gastar menos, companheiro.

Diretor: - Troca!

Dilma: - Pare de se desgastar com tudo isso, companheiro! Você está de férias. Mas quer saber de uma coisa? O meu maior desafio vai ser o da infra-estrutura.

Lula: - Com a Copa e as Olimpíadas, a questão fica mais complicada ainda, né? A sua prioridade deve ser aeroportos.

Diretor: - Troca!

Lula: - A prioridade deve ser hidrelétricas.

Diretor: - Troca!

Lula: - A prioridade deve ser aeroportos e hidrelétricas. Mas o que você pretende pra segurança, Dilma?

Dilma: - Um dos grandes problemas é o salário dos policiais. Outro é a situação ruim do sistema prisional em todo o país. Mas já deixei claro pra todo mundo que o foco vai ser a expansão das UPP’s e do Pronasci.

Diretor: - Troca!

Dilma: - O foco é criar o ministério da Segurança e chamar o Serra para ministro.

Diretor: - Essa foi boa! Troca!

Dilma: - O foco são as UPP’s, o Pronasci e a política de prevenção através do trabalho social, né? A diminuição do crime é conseqüência.

Lula: - Certo. Mas pra finalizar, e na política externa, hein? Você vai mudar a nossa posição?

Dilma: - Lula, você deve lembrar que me posicionei contra a atitude da representação brasileira com o Irã. Não gostei da amizade com o Ahmadinejad.

Diretor: - Troca!

Dilma: - Com aquele “enriquecedor de urânio” safado!

Diretor: - Troca!

Dilma: - Com aquele islã filho-da-mãe. Qualquer dia desses, ele acaba com o mundo!

Lula: - Que isso, Dilma? Também não é assim.

Dilma: - Bom, de qualquer forma chamei Antônio Patriota pra ministro das Relações Exteriores. O diálogo com Washington vai melhorar. Mas ainda vou ter que ralar muito pra ter a simpatia que você ganhou lá fora.

Lula: - Em novembro tem G-20, em Cannes.

Diretor: - Troca!

Lula: - Em maio tem o Festival de Cannes.

Diretor: - Troca!

Lula: - Vou tirar férias em Cannes com a Marisa, o que você acha?

Diretor apertando a campanhinha: PÉÉÉÉÉÉÉ-PÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ-PÉÉÉ-PÉÉÉÉ
Um exemplo de jogo do “troca”, do Improvável



Marvin Bessa

sábado, 15 de janeiro de 2011

Chegamos, Gostamos e Ficaremos!

Olá, pessoal. Somos o IPA. Não é uma sigla governamental e também não é uma sigla não-governamental. Somos jovens com seus ideais buscando melhorar o mundo de forma diversa. O que temos para oferecer?
Nosso conhecimento! Apesar de nosso pouco tempo de vida, temos maturidade o suficiente para debatermos sobre a sociedade, política e o que vier a ser pauta neste blog.

Particularmente sou uma pessoa que gosta de quase tudo na vida. Gosto de poesia, música, política, esporte, história... Gosto de coisas boas como os meus companheiros de blog. E estamos aqui para compartilhar com vocês o que temos de bagagem e aprenderemos com todos os que gostarem e os que comentarem nossos textos e reflexões. Independente de comentarios ou não, continuaremos postando nossos pontos-de-vista!

Por isso o título de minha apresentação: Chegamos, Gostamos e Ficaremos! IPA

                                                                                                                                Japa Ramos

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Só ria (Sorria)

Olá, pessoal - Fala, galera - Bem vindos, senhoras e senhores!

Pretendo daqui à algum tempo cumprimentar todos os visitantes do nosso blog em vários idiomas, quem sabe à cada semana diversificar um pouco. Parabéns à ilustre apresentação já feita e cabe à mim (ou eu) também realizar meus cumprimentos.

Nosso senso crítico está a flor da pele (o seu também criticando minhas crases) e queremos expor isso, quem sabe com cada vez mais participantes para postar. Espero contribuir com meu senso de humor e com minhas experiências (só falo como velho), gosto de contar histórias e fatos que aconteceram comigo sempre com um toque de humor. Coinscidência ou não, eu tenho o dom de viver ou estar em horas inusitadas e faço da tragédia uma história engraçada.

Vamos abusar do senso comum e desmascarar a hipocrisia dos padrões da sociedade, priorizar a alegria e o conhecimento, o bem e a justiça, refutar as histórias mal contadas e glorificar os poetas e as práticas que ilustram a magnífica história que é a vida.

Kako Menezes.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Índios por acaso

Muitos pensam que amazonense é tudo índio. “Esse pessoal do sudeste não sabe de nada, mesmo” você pode ter pensado. É óbvio que quem diz isso não tem noção, certo? Errado. Eles estão absolutamente certos. Nós amazonenses somos todos índios e você entenderá ao longo da vida desse blog o porquê disso.

E a regra é clara: é proibido um índio não ter boas ideias.

As ideias nos encontraram e não pudemos evitar a vontade de expô-las, mostrar a quem quer que fosse. Isso mesmo. As ideias nos encontraram e não o contrário. Elas deveriam simplesmente vir ao mundo e nós, creio eu, fomos os escolhidos. Por quem ou pelo quê eu não consigo imaginar. Não, não fomos chamados pelo Edir Macedo e nem pelo Inri Cristo, porque certamente debateremos as fáceis crenças e a religião hereditária. Não somos discípulos do Al Gore ou da Rosana Jatobá, mas sem dúvida vamos atrás da luz no fim do túnel em que está o nosso planeta. Não somos de nenhuma seita e nem nos candidataremos a vereadores ano que vem. Não viemos para fofocar, nem para aparecer. Viemos apenas para desembuchar. Queremos simplificar coisas complexas e dificultar coisas aparentemente desnecessárias. Finalmente, não pertencemos a uma classe específica, nunca fomos de uma panelinha popular do La Salle ou do Dom Bosco. E é exatamente por causa disso que nossas críticas fundamentadas dizem respeito também ao social adolescente.

Em busca da quebra de paradigmas que limitam cabeças e possibilidades, temos a indispensável oportunidade de abrir a sua mente (e as nossas, também), ainda que não sejamos professores, líderes religiosos e nem mesmo tenhamos o know-how e a mínima moral para tal ousadia.

O que importa, nessa espécie de texto introdutório, é trazer à luz a certeza de que você nunca viu nada igual a esse blog. Muito provavelmente já viu alguma coisa parecida, mas não igual. Nosso objetivo não é gastar (o nosso ou o seu) tempo à toa, mas de forma bem-humorada e positiva, sem deixar de ser realista, te ajudar a entender um pouco das coisas que vemos e ouvimos nos becos urbanos desta selva verde, no caldeirão de culturas e loucuras verde-amarelo e na imensa ogiva azul, a que vulgarmente chamamos de lar.

Entre neologismos e sinergias, um poeta japonês estudante de administração, um quieto que acreditou ser de Marte aos 11 anos e um gaiato estudante de relações internacionais estão a seu dispor. Isso é tudo o que temos: índios por acaso.

Marvin Bessa