Atingimos hoje uma marca interessante, o post número 50 com quase 4 meses de vida de blog!!!
Semana que vem haverá mudanças bem legais aqui no IPA.
Semana que vem haverá mudanças bem legais aqui no IPA.
Mão na massa!
Estou quase virando um expert em etnocentrismo e como um assunto que traz cultura e reflexão que é o nosso objetivo, trago um texto especial para pensar, um dos meus primeiros textos sobre o assunto.
Primeiro, por uma questão de aprofundamento, é interessante analisarmos a palavra etnocentrismo que sugere algo relacionado a interpretação de um indivíduo, que ao observar o outro julga ou analisa baseado nos princípios de sua cultura, tornando desta forma um discurso plenamente egoísta, carregado de argumentos oriundos de sua bagagem cultural. Tal discurso é de início ou pode ser, citado inocentemente, uma vez que o etnocentrismo é parte inerente de toda cultura, entretanto, se não for posto de uma forma ponderada, poderá expor preconceitos e discriminações graves.
Analisando um contexto histórico mundial, podemos identificar a presença do etnocentrismo em épocas onde o racionalismo se mostrava dominante como concepção ideológica que embasava outras correntes teóricas. Desta forma, em épocas onde o totalitarismo reinava, tipos de valores demonstravam força para justificar as diferenças entre os seres humanos. No caso dos governos autoritários como de Hitler na Alemanha, a prática da eugenia se mostrava cientificamente amparada, mas a realidade analisada pelas ciências sociais é esclarecida simplesmente como massacre, crimes contra humanidade, genocídio cultural e eliminação destas por causa da diferença. Podemos sair deste contexto antigo e identificarmos preconceitos atuais contra opções sexuais, referente a raça entre outros.
Verificando todo este panorama, podemos concluir que o ser humano carrega ocultamente preconceitos e estereótipos oriundos de sua própria bagagem cultural, sempre equiparando sua cultura com outra, observando comportamentos e práticas a partir de sua visão baseada no que é comum e normal na sua cultura (no nosso caso, ocidental). Para que se desestimule práticas etnocêntricas, é apropriado que relativizemos as culturas, avaliando apenas comportamentos que ameaçam a vida humana. Necessitamos levantar questões para avaliar quem se nomeia autoridade para efetivar certas práticas (como retirar clitóris na religião mulçumana) e tentar eliminar costumes que põem em risco um valor universal: a preservação da vida.
Kako Menezes
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Amanhã é o dia do ferroviário e o dia nacional da mulher, então parabéns às mulheres brasileiras, sonhos dos estrangeiros!
E adiantando também um abraço a la Lula para todos os trabalhadores do Brasil! Maldito feriado esse que cai em um sábado. Domingo fica um aperto de mão para o dia dos ex-combatentes!
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