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sábado, 30 de abril de 2011

Somos etnocêntricos





Atingimos hoje uma marca interessante, o post número 50 com quase 4 meses de vida de blog!!!
Semana que vem haverá mudanças bem legais aqui no IPA.

Mão na massa! 

Estou quase virando um expert em etnocentrismo e como um assunto que traz cultura e reflexão que é o nosso objetivo, trago um texto especial para pensar, um dos meus primeiros textos sobre o assunto.



Primeiro, por uma questão de aprofundamento, é interessante analisarmos a palavra etnocentrismo que sugere algo relacionado a interpretação de um indivíduo, que ao observar o outro julga ou analisa baseado nos princípios de sua cultura, tornando desta forma um discurso plenamente egoísta, carregado de argumentos oriundos de sua bagagem cultural. Tal discurso é de início ou pode ser, citado inocentemente, uma vez que o etnocentrismo é parte inerente de toda cultura, entretanto, se não for posto de uma forma ponderada, poderá expor preconceitos e discriminações graves.
Analisando um contexto histórico mundial, podemos identificar a presença do etnocentrismo em épocas onde o racionalismo se mostrava dominante como concepção ideológica que embasava outras correntes teóricas. Desta forma, em épocas onde o totalitarismo reinava, tipos de valores demonstravam força para justificar as diferenças entre os seres humanos. No caso dos governos autoritários como de Hitler na Alemanha, a prática da eugenia se mostrava cientificamente amparada, mas a realidade analisada pelas ciências sociais é esclarecida simplesmente como massacre, crimes contra humanidade, genocídio cultural e eliminação destas por causa da diferença. Podemos sair deste contexto antigo e identificarmos preconceitos atuais contra opções sexuais, referente a raça entre outros.
Verificando todo este panorama, podemos concluir que o ser humano carrega ocultamente preconceitos e estereótipos oriundos de sua própria bagagem cultural, sempre equiparando sua cultura com outra, observando comportamentos e práticas a partir de sua visão baseada no que é comum e normal na sua cultura (no nosso caso, ocidental). Para que se desestimule práticas etnocêntricas, é apropriado que relativizemos as culturas, avaliando apenas comportamentos que ameaçam a vida humana. Necessitamos levantar questões para avaliar quem se nomeia autoridade para efetivar certas práticas (como retirar clitóris na religião mulçumana) e tentar eliminar costumes que põem em risco um valor universal: a preservação da vida.
                                                                                                                               Kako Menezes
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Amanhã é o dia do ferroviário e o dia nacional da mulher, então parabéns às mulheres brasileiras, sonhos dos estrangeiros!
E adiantando também um abraço a la Lula para todos os trabalhadores do Brasil! Maldito feriado esse que cai em um sábado. Domingo fica um aperto de mão para o dia dos ex-combatentes!

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