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quinta-feira, 24 de março de 2011

Drama no Japão



 Tremor e Tsunami 

No dia 11 de março de 2011 um terremoto com magnitude de (9) a uma profundidade de 24 km no mar atingiu a costa do Japão que é banhada pelo Oceano Pacífico mais precisamente a ilha de Honshu que é a mais extensa de todas, o que gerou um tsunami e um completo caos no arquipélago nipônico.  Segundo o Centro de Estudos Geológicos dos Estados Unidos o terremoto aconteceu por atrito entre a placa Norte-Americana e Pacífica.
O número de mortos nas cidades atingidas pelos desastres naturais no Japão é de 9.523 pessoas e de desaparecidos é de 16.067. Este foi o balanço feito pela polícia local. Considerado um dos maiores desastres após a Segunda Guerra Mundial, o tremor seguido por uma onda gigante pode ter o número de vítimas aumentado. Os cidadãos japoneses estão tentando retomar suas vidas aos poucos, os lugares públicos e os supermercados estão reabrindo. Enquanto os locais afetados vão recebendo ajuda. Com todo o ocorrido aproximadamente 200 mil pessoas foram retiradas de suas casas e encontram-se refugiadas em abrigos temporários erguidos pelas autoridades. Pelo menos 18 mil casas estão destruídas e cerca de 130 mil imóveis foram danificados, além de um carro e um navio em cima de prédios e um golfinho encontrado em uma plantação de arroz inundada. Após o grande tremor o Japão vem registrando a cada dia réplicas com tremores de magnitude (6) com epicentros quase na mesma região do grande desastre.
 Uma semana depois do terremoto a nação nipônica sobrevivente parou por um minuto e no mesmo horário do ocorrido que foi exatamente as (14:46) minutos na hora local. A mobilização é grande no grande arquipélago mais de 90 mil militares e reservistas japoneses, auxiliados por voluntários estrangeiros especialistas em salvamento, trabalham na zona devastada em busca de sobreviventes. Além de buscas a infraestrutura das vias públicas e de transporte estão sendo recuperadas e isso vem facilitando a tarefa das equipes.

Radiação

Mas o que ainda preocupa as autoridades japonesas e mundiais é o acidente nuclear que aconteceu em Fukushima. Foi o superaquecimento de um dos reatores que é chamado de reator (3), que ameaçou entrar em fusão com o combustível de plutônio e por todo este conjunto de fatores o nível de radioatividade é bastante alto. E segundo informações da emissora japonesa de TV NHK, além de usar caminhões para resfriar o reator as autoridades usam um helicóptero nas operações de resfriamento que é uma prioridade do governo. No reator 2 foi detectada uma nuvem branca de fumaça sem que se tenha detectada a sua origem, mas o reator que apresenta mais problema depois do reator 3 é o reator 4. Apesar de todas estas ocorrências os seis reatores da central nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, já estão conectados a uma linha de energia elétrica externa, depois que um cabo foi instalado no distribuidor das unidades 3 e 4. Os técnicos tentam reativar os sistemas de resfriamento convencional. Bombeiros e militares utilizam jatos d'água e um veículo dotado com um mecanismo que permite lançar a água a 50 metros de altura. Os reatores 3 e 4 , muito avariados, como já havia sido mencionado, são os que representam mais problemas técnicos, assim como a unidade 2.
Os Estados Unidos entregaram 100 trajes de proteção contra as emanações radioativas ao governo do Japão, para uso na central de Fukushima. "Cem trajes NBC (nuclear, biológico, químico) e máscaras de proteção do porta-aviões George Washington foram entregues esta manhã ao governo japonês para ser usados na central nuclear de Fukushima", afirma um comunicado do comando da VII Frota americana. Em uma ligação ao primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, o presidente americano Barack Obama reafirmou apoio ao país e ofereceu o envio de mais especialistas nucleares. Trinta e três especialistas do Departamento de Energia americano e nove analistas da Autoridade de Regulamentação Nuclear (NRC) viajaram ao Japão com oito toneladas de material, informou o jornal "Washington Post". Além disso, cinco bombas de alta pressão foram entregues às autoridades japonesas. A ajuda de Washington para enfrentar a crise na central de Fukushima se limita até o momento a um apoio logístico.





Economia


O presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, disse que a economia do país está em uma situação severa após o devastador terremoto de 11 de março, sugerindo que o banco central pode fazer uma avaliação econômica pior na próxima revisão de política monetária. O governo manteve a avaliação sobre a economia em relatório mensal divulgado na quarta-feira (23), mas estimou que os danos diretos do terremoto e do tsunami em cerca de US$ 310 bilhões, tornando-os o desastre natural mais caro da história. Na semana passada, o BC japonês afrouxou ainda mais a política monetária e sinalizou que está disposto a agir novamente depois de analisar dados sobre os danos do terremoto à economia.
Emoção

A comunidade japonesa no Brasil promoveu, na manhã da última quinta-feira (17), um culto ecumênico em homenagem às vítimas do terremoto e do tsunami que atingiram o Japão na última sexta-feira (11). O ato religioso foi realizado na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, que fica no bairro da Liberdade, em São Paulo.
O evento reuniu representantes budistas, evangélicos e católicos. O clima foi de muita emoção. São Paulo é a cidade que possui a maior comunidade de japoneses fora do país asiático. O consulado brasileiro em Tóquio efetuou duas missões para resgatar brasileiros nas cidades atingidas pelo desastre.”

Com este evento que atingiu a costa leste do Japão devemos ter uma atitude fraterna de solidariedade, um país que não possui muitos recursos naturais, mas, que conseguiu criar oportunidades com sua criatividade, disciplina e tecnologia. O que serve de exemplo para países como o Brasil com uma imensa riqueza natural. Este post foi uma forma de homenagear as vítimas e de manter informados a todos os Japoneses, Nipo-Brasileiros e Simpatizantes da Cultura Nipônica residentes no Brasil.

Muito Obrigado!


Japa Ramos

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