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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Os conservadores estão morrendo (Parte 6)

Discriminação no mercado de trabalho



Depois de tudo o que já foi comentado neste blog e é falado constantemente em qualquer canto da mídia (porque dá ibope), chegamos à conclusão simples de que gays não devem ser discriminados pela sua orientação sexual. Certo, falar isso já é até repetitivo, né? Mas será que vemos isso na prática?

Pergunte-se você (hetero) se deixaria uma babá gay cuidar de seu filho ou irmãozinho mais novo. Não estou insinuando nada, antes que pense isso. Realmente acredito na possibilidade de você pensar “sem problemas, desde que a pessoa seja profissional”. Agora, imagine uma segunda situação: será que você (hetero) tenderia a escolher para babá do nenê da sua casa um aparentemente hetero a um declarado homossexual? Se sua resposta for “sim, eu tenho a tendência a preferir um heterossexual pra cuidar ou educar meu filho” eu confesso que entenderei perfeitamente. Mas aí que tá: isso não é discriminação? Pois é...

Tocamos num ponto interessantíssimo agora há pouco: e a educação da sua criança? E se você descobre que o professor do seu filho de boiologi... digo, biologia é gay, por exemplo? Há algum problema nisso? Não, né? Problema nenhum. Mas e se o professor começa a transparecer sua sexualidade ou até mesmo faz apologia à tal. Aí, a coisa ganha outra dimensão. Ou como diz um amigo meu: aí a *orra ficou séria! 

Projetamos, sob essas circunstâncias, a razoabilidade dos direitos: seja qual for a sexualidade do indivíduo, ele é igual a qualquer um e não deve ser discriminado por isso. Mas usar isso como argumento para soltar a franga sem respeito ao protocolo do ambiente, isso não pode. 

O que quero dizer é que o fator sexualidade não pode ser determinante profissionalmente SE o trabalhador em questão não "exalar" sua opção nesse sentido no trabalho. Isso pelo simples motivo de trejeitos serem imediatamente associáveis "ao lado para o qual a faca parte".

Pânico: Homem-Aranha gay
Marvin Bessa

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