Rios de sílabas para soletrar
E são todas proclamadas com o fruto do amor
Do caboclo amazônida o costume eu peguei
De comer o jaraqui e tomar o açaí
A floresta me dá tudo
Como Deus lhe ordenou
Mas com minha ignorância
Mato-a por ganância
Natureza, me desculpe por sofrer minh'atitude,
Por cada folha de uma árvore a desmatar
Desterrando vida, fauna e flora
E me atormenta a caipora
Rogando-me caiporismo
Por funestos atos impensados
Mas por mim manipulados
Com clamor peço perdão
Arrependendo-me de coração
Pois a Amazônia é vida, caro uterino irmão.
Japa Ramos
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