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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Índios por acaso

Muitos pensam que amazonense é tudo índio. “Esse pessoal do sudeste não sabe de nada, mesmo” você pode ter pensado. É óbvio que quem diz isso não tem noção, certo? Errado. Eles estão absolutamente certos. Nós amazonenses somos todos índios e você entenderá ao longo da vida desse blog o porquê disso.

E a regra é clara: é proibido um índio não ter boas ideias.

As ideias nos encontraram e não pudemos evitar a vontade de expô-las, mostrar a quem quer que fosse. Isso mesmo. As ideias nos encontraram e não o contrário. Elas deveriam simplesmente vir ao mundo e nós, creio eu, fomos os escolhidos. Por quem ou pelo quê eu não consigo imaginar. Não, não fomos chamados pelo Edir Macedo e nem pelo Inri Cristo, porque certamente debateremos as fáceis crenças e a religião hereditária. Não somos discípulos do Al Gore ou da Rosana Jatobá, mas sem dúvida vamos atrás da luz no fim do túnel em que está o nosso planeta. Não somos de nenhuma seita e nem nos candidataremos a vereadores ano que vem. Não viemos para fofocar, nem para aparecer. Viemos apenas para desembuchar. Queremos simplificar coisas complexas e dificultar coisas aparentemente desnecessárias. Finalmente, não pertencemos a uma classe específica, nunca fomos de uma panelinha popular do La Salle ou do Dom Bosco. E é exatamente por causa disso que nossas críticas fundamentadas dizem respeito também ao social adolescente.

Em busca da quebra de paradigmas que limitam cabeças e possibilidades, temos a indispensável oportunidade de abrir a sua mente (e as nossas, também), ainda que não sejamos professores, líderes religiosos e nem mesmo tenhamos o know-how e a mínima moral para tal ousadia.

O que importa, nessa espécie de texto introdutório, é trazer à luz a certeza de que você nunca viu nada igual a esse blog. Muito provavelmente já viu alguma coisa parecida, mas não igual. Nosso objetivo não é gastar (o nosso ou o seu) tempo à toa, mas de forma bem-humorada e positiva, sem deixar de ser realista, te ajudar a entender um pouco das coisas que vemos e ouvimos nos becos urbanos desta selva verde, no caldeirão de culturas e loucuras verde-amarelo e na imensa ogiva azul, a que vulgarmente chamamos de lar.

Entre neologismos e sinergias, um poeta japonês estudante de administração, um quieto que acreditou ser de Marte aos 11 anos e um gaiato estudante de relações internacionais estão a seu dispor. Isso é tudo o que temos: índios por acaso.

Marvin Bessa

3 comentários:

  1. Eu desconfiava que era índia... Vou visitar o blog toda semana, se a minha internet índia deixar kk.

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  2. Eu sou índio, mas não é por acaso, eu realmente tinha que ser.
    É uma pena que não vão se candidatar. deveriam.. Precisamos de pessoas com coragem de abrir a mente dos atuais vereadores. Abrir a cabeça deles (em todos os sentidos!).
    Visitarei o Blog pelo menos uma vez por semana. Gosto de debates sobre assuntos que realmente valem a pena e acredito que o blog o proporcionará.
    Abrçs

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  3. gostei do texto marvin bessa mas pega leve estudei no dom bosco hauhauhahau e não sou aristocrata hauhuahuauh

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