rtClássicos. Filmes clássicos. Filmes clássicos estrelados por lendas. Marlon Brando, Charles Chaplin, Henry Fonda, James Dean, Kirk Douglas, John Wayne, Marilyn Monroe, Elizabeth Taylor, Audrey Hepburn, entre outros. Audrey Hepburn: a princesa do plebeu, a bonequinha de luxo, a cinderela em Paris. A Bela Dama (My Fair Lady).
O filme de 1964 é um musical/comédia baseado na peça teatral “Pigmalião”, de George Bernard Shaw. Conta a história de uma pobre vendedora de flores ambulante, Eliza Doolittle, cujo inglês é uma desgraça, tanto na pronúncia, quanto no vocabulário. Henry Figgins, um professor de fonética, encontra Eliza em uma noite qualquer e logo nota sua terrível pronúncia e faz anotações fonéticas em seu pequeno caderno. Ao ser alertada de que um homem estranho estava anotando tudo o que saía de sua boca, Eliza imediatamente decide tirar satisfações e pedir ajuda, em seu jeito único, pois achava que se tratava de um detetive ou coisa do tipo.
Depois de muita confusão e discussão, Henry se identifica como professor de fonética e demonstra a incrível habilidade de descobrir as origens de cada pessoa somente através de seu sotaque. Ao encontrar um amigo, Hugh Pickering, no mesmo local, o confiante professor aposta que consegue transformar aquela pobre florista mal vestida em uma dama em seis meses. A aposta é feita e o desafio é lançado.
A peça e o filme trazem um ponto importantíssimo que, muitas vezes, é esquecido por nós: a importância da fala correta. Uma pessoa que fala e se expressa corretamente passa crédito. Bom, pelo menos para mim. Para outros, falar corretamente é sinônimo de arrogância e prepotência. Não serei hipócrita a ponto de dizer que sempre sigo às regras quando converso com qualquer pessoa, até porque nós tendemos a deixar as formalidades de lado ao falarmos, por exemplo, com amigos. Mas alto lá! Deixar as formalidades de lado é diferente de falar errado. Usar “tu” no lugar de “você” é diferente de falar “nós vai” (não que seja menos errado).
Nós chegamos ao ponto em que falar errado tornou-se cultural. A internet, por exemplo, é um berço para absurdos ortográficos. Hoje em dia, não só pregam a liberdade de expressão, como também pregam a liberdade ortográfica! “Eu escrevo como eu quiser. Eu falo como eu quiser. O problema é meu”. Até quando?
Jess Freitas
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